Poesia como voz da Revolução

A Poesia e a condição sincera do pensamento mais intimo de uma idade, a poesia moderna e a voz da revolução, porque a revolução e um nome que o sacerdote da historia, que o tempo, deixou cair sobre, a fronte fatídica do nosso século.
Face as novas necessidades, a poesia moderna deve demarcar-se dos sentimentalismos da voz, do espelho, da alma de uma época em que são necessárias grandes transformações. O poeta deve pois deixar de lado a inercia e assumir a sua alta tarefa revolucionaria: _ Tu que dormes, espírito sereno posto a sombra dos cedros seculares, como um levita a sombra dos altares.
Longe da luta e do fulgor terreno. Acorda! E tempo! O sol, já alto e pleno, afugentou as larvas tumulares... Para surgir no seio desses mares, um mundo novo espera só um aceno... Escuta! E a grande voz das multidões. São teus irmãos, que se erguem... Mas de guerra... e são vozes de rebate! Ergue-te, pois, soldado do Futuro, e dos raios de luz do sonho puro, sonhador, faz a espada de combate!

Mais vivo, mais real..

Sinto-me perdida no tempo e no espaço, sinto-me quebrada, vazia e com a mente dispersa do corpo.

Há luz do luar, eu me sento e descanso. Descalço estes pés cansados, do vazio da estrada, percorro-a com o meu olhar, pelo vazio que percorre a minha alma. O olhar que se esvazia perdido num ponto e só se encontra depois do meu cérebro lutar com ele atrozmente. A minha alma por vezes deixa o meu corpo, simplesmente eleva-se e procura um poiso mais alto para se proteger de tudo e de todos. Tudo é dor quando vem…Tudo é sangue!

Levanto-me deste descanso e começo a andar pela estrada percorrendo-a tentando dar vida ao que esta morto. Depois de andar vários km percebo que meus pés sangram tanto que minha alma conseguiu de novo o nirvana.

Sempre que tento alcançar as estrelas, como um brilho que as alimenta sinto o frio do vazio e um espaço imenso. A estrada é longa e pesada, mas nada me faz voltar para trás nesta luta desigual que é a vida.

Se percorrer maus caminhos, de novo hei-de ver a luz das estrelas a alumiarem-me o caminho. Percebo que tudo o que não tem dor não é merecido e que de tal forma, o saber e o estar perfeitamente com nos próprios tem muito a ver como te dás aos outros, numa simbiose linda e magica que só a vida sabe te oferecer. E nesta metamorfose simplista que se transforma a estrada em vida e vida em estrada dá de novo uma perspectiva da vida diferente da outra que se tinha outrora.

Quando tens alguém que te acompanhe na estrada, compartilhe contigo o fardo que carregas, ai se torna uma estrada bem melhor de suportar, até o sangue dos pés é melhor de sarar e a maneira do teu olhar fica mais meigo, mais vivo, mais real.

Ate as estrelas brilham com mais intensidade, mais vida.

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